A empresária Sandra Oliveira Pinto, gestora do Residencial
Praia dos Amores, de Balneário Camboriú, é a autora do livro “Uma história de
Amor e Dor”, que relata seus 15 anos de trabalho em prol da Terceira Idade. A
obra que será lançada em julho para a cidade e região, também poderá ser
apreciada na Bienal do Livro em São Paulo (SP), no dia 12 de agosto, às 15h.
Além disso, Sandra estará presente na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre (RS),
que deve iniciar no dia 26 de outubro. Mais informações sobre a autora no blog:
www.umahistoriadeamoredor.blogspot.com.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Respeito e tolerância são necessários para gerir um residencial geriátrico
“São muitos os desafios à
frente de um residencial geriátrico”, disse a empresária Sandra Oliveira Pinto,
autora do livro “Uma história de Amor e Dor”, que será lançado em julho. Mas
você sabe o que é uma clínica geriátrica?
De acordo com Sandra,
proprietária do Residencial Praia dos Amores, a clínica é uma casa de repouso,
no Brasil chamada de geriatria ou casa de longa permanência. “É o local que
abriga e cuida dos idosos para que eles possam usufruir com qualidade de vida e
saúde de sua velhice”, explica.
Quanto aos desafios deste
trabalho, segundo a autora, é de principalmente conseguir formar uma equipe de
cuidadores realmente responsável e dedicada à causa da Terceira Idade. “Nós
temos cerca de 40 profissionais para cuidar de 40 idosos”, conta Sandra,
enfatizando que há psicóloga, fisioterapeuta, nutricionista, massoterapeuta,
enfermeiros, médico, bem como cozinheiras, auxiliares de cozinha, copeira, além
de pessoas que cuidam do jardim, horta e piscina do residencial.
Para a empresária, a
maior exigência feita aos profissionais é de que trabalhem com amor, carinho,
paciência e principalmente com respeito e tolerância a todos os idosos. “É
necessário a dedicação íntima de cada um, pois eles estarão tratando de pessoas
com doenças senis, desde bipolaridade, mal de Alzheimer, derrame cerebral
(AVC), além de outras problemáticas”, ressalta Sandra.
Tanto a cozinheira Denise
Bonesso Andriollo, que trabalha há quatro anos no Residencial Praia dos Amores,
como a psicóloga Etanier Zipperer da Silva Quatrin, que trabalha há seis, a
maior gratificação é olhar o sorriso de cada idoso ao ser bem cuidado. “Quando
os idosos agradecem pela comida, é muito bom”, frisa Denise, lembrando que eles
gostam preferencialmente de se alimentar de lasanha, abobrinha esmagada, carne
moída e galinha assada.
Etanier, que realiza trabalho
individual com cada paciente, suporte psicológico aos familiares, é recursos
humanos da empresa, organiza os eventos e passeios com os idosos, e tudo o que
se refere ao bem estar e qualidade deles, ressalva que é uma escola de vida
trabalhar com estes homens e mulheres que já percorreram uma grande trajetória
por este mundo. “Amenizar as dores e vê-los felizes é muito gratificante”,
finaliza.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
O que nós temos (Brasil) e o que eles têm (exterior)
Até 2020 a população brasileira
com mais de 60 anos será de cerca de 30 milhões, e não falta muito tempo para
que esta data chegue. E, a autora do livro “Uma
História de Amor e Dor” (que será lançado em julho), a empresária Sandra Oliveira
Pinto, alerta as autoridades que devam iniciar um trabalho para atender está
população que necessitará de assistência especializada.
A empresária, que há 15
anos trabalha com a terceira idade, boa parte dele com o Residencial
Geriátrico, localizado na Praia dos Amores, em Itajaí (SC), faz um comparativo
com o serviço de residencial para a mais idade do Brasil com o exterior, como
países da Europa, Oceania e América do Norte.
Segundo Sandra, a
partir do ano 2000 é que este tipo de serviço – residencial geriátrico -começou
a crescer no Brasil, e hoje segue em uma crescente, principalmente nas grandes
capitais e cidades litorâneas do sul e sudeste.
“Nós temos que ter um lugar adequado com qualidade e a atenção
necessária para os idosos, com cuidadores especializados, por que, muitas das
pessoas que chegam aos residenciais são acometidos por doenças como Alzheimer,
muitas vezes nos últimos estágios, e já não têm mais condições de ficar em casa
com a família”, diz Sandra. “A família fica até certo ponto, depois disso é
necessário uma atenção especial que é encontrada em residenciais”, completa.
Lá fora
Na Austrália, por
exemplo: o cidadão já procura o residencial em que deseja ficar muito antes de
chegar a terceira idade. “Lá o pensamento é diferente, a pessoa já sabe que
quando envelhecer não terá alguém que cuide dele dentro da família, e por isso
quando chegar aos 40 anos já se inscreve em um residencial, onde ela ficará quando
envelhecer”, relata Sandra.
Sandra tem conhecimento de residenciais da Oceania, que é divido por alas, como prédios e ao seu redor
tem, desde piscinas e academias, até clinicas e um hospital.
De acordo com a
empresária e escritora, isso só é possível porque o governo australiano ajuda a
manter a estrutura. “A Diferença do
Brasil com exterior é o comprometimento das autoridades, órgãos federais,
estaduais e municipais. Os residenciais geriátricos deles têm parte dos custos
mantidos pelo governo, que é muito importante”.
Perfil e Grandeza
Em uma coisa Sandra diz
que o perfil dos serviços oferecidos lá fora e aqui no Brasil são muito
parecidos, como também o do Residencial Geriátrico. Em um residencial que
conheceu na Alemanha, a empresária conta que ao visitar viu os idosos
praticando yoga e outras atividades físicas, e percebeu que o trabalho que
oferece, não é diferente.
Já no Kansas, Estados
Unidos, a autora diz que os residenciais têm aspecto cinematográfico, que
parecem residências chiques, prédios de alto padrão.
Tendo este conhecimento a empresária Sandra
Oliveira Pinto tem o sonho de poder oferecer um serviço completo para os
idosos, e que se torne referência em todo o Brasil.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
“Terceira idade não é sinônimo de envelhecimento", alerta o médico
Nos últimos 50 anos aumentou a expectativa de vida da população mundial, e a estimativa é de que até 2.050 este número continue crescendo. Com isso, doenças degenerativas ou crônicas, como também podem ser chamadas, aumentam. Conforme Ricardo Koszuoski, médico do Residencial Praia dos Amores, local onde são narrados capítulos do livro “Uma história de Amor e Dor”, da empresária Sandra Oliveira Pinto, que trabalha em prol da terceira idade, a partir dos 60 anos, iniciam as doenças degenerativas.
Segundo o médico, 40% destas pessoas têm hipertensão, 60% artrose, 20% diabete e 5 a 10% possuem demências, sendo que nesta, 60% dos casos são de Alzheimer. A perda da memória em curto prazo é o principal sintoma da doença, que de acordo com Koszuoski, é uma enfermidade neurodegenerativa, onde ocorre a morte de neurônios na região do hipocampo (área do cérebro responsável pela memória).
O avanço do Alzheimer compromete todo o cérebro, ou seja, todas as regiões do Sistema Nervoso Central, o que pode causar desorientação, alterações da linguagem e personalidade, bem como até mesmo afetar a capacidade de engolir e os movimentos do corpo.
O médico alerta que para prevenir o Alzheimer é necessário se precaver das doenças cardiovasculares. “É necessário controlar a hipertensão, diabete, colesterol, evitar o fumo, álcool, sedentarismo e a obesidade, além de realizar atividades intelectuais e tratamento adequado para a depressão”, ressalta Koszuoski, enfatizando que 50% dos casos de Alzheimer são devido a estes fatores e outros 50% a fatores genéticos, do sexo feminino e de idade avançada.
Mas nem todos os idosos têm doenças. De cada cinco pessoas acima de 60 anos, uma não apresenta nenhuma enfermidade; uma pessoa apresenta mais de quatro doenças e três pessoas apresentam de uma a três doenças.
Para o médico do residencial Praia dos Amores, “Terceira idade não é sinônimo de envelhecimento, mas sim de conquista de vida. A finalidade do nosso viver não é envelhecer, mas chegar aos 90/95 anos, ou mais, com a cabeça boa para decidir (autonomia) e o corpo com capacidade para executar (independência)”. Ainda segundo ele, a essência de quem trabalha na área da saúde é gostar de pessoas – ‘gostar de gente’. “É gratificante trabalhar com os idosos”.
EXPERIÊNCIA PRÓPRIA
Sandra, autora do livro “Uma história de Amor e Dor”, que será lançado em julho, passou pelos problemas que envolvem o Alzheimer com o seu pai. “Ele teve um infarto e começou a apresentar algumas alterações cerebrais, que se agravaram. Meu pai chegou a se perder em alguns lugares e até atropelado foi”, conta a proprietária do residencial geriátrico Praia dos Amores.
De acordo com ela, é necessário ter paciência, tolerância, dedicação e amor para com o idoso que passa por essa doença. “É preciso tratá-los com respeito, solidariedade, e saber que às vezes ele vai te agredir, mas mesmo assim você tem que cuidar dele e saber que está doente”.
Sandra também ressalta a importância de clínicas geriátricas para cuidar de pessoas com doenças senis, como o Alzheimer: “são excelentes opções para nossos idosos. Profissionais qualificados vão cuidar e tratar com amor deles”, finaliza.
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