quarta-feira, 11 de abril de 2012

O que nós temos (Brasil) e o que eles têm (exterior)


Até 2020 a população brasileira com mais de 60 anos será de cerca de 30 milhões, e não falta muito tempo para que esta data chegue. E, a autora do livro “Uma História de Amor e Dor” (que será lançado em julho), a empresária Sandra Oliveira Pinto, alerta as autoridades que devam iniciar um trabalho para atender está população que necessitará de assistência especializada.

A empresária, que há 15 anos trabalha com a terceira idade, boa parte dele com o Residencial Geriátrico, localizado na Praia dos Amores, em Itajaí (SC), faz um comparativo com o serviço de residencial para a mais idade do Brasil com o exterior, como países da Europa, Oceania e América do Norte.  

Segundo Sandra, a partir do ano 2000 é que este tipo de serviço – residencial geriátrico -começou a crescer no Brasil, e hoje segue em uma crescente, principalmente nas grandes capitais e cidades litorâneas do sul e sudeste.  “Nós temos que ter um lugar adequado com qualidade e a atenção necessária para os idosos, com cuidadores especializados, por que, muitas das pessoas que chegam aos residenciais são acometidos por doenças como Alzheimer, muitas vezes nos últimos estágios, e já não têm mais condições de ficar em casa com a família”, diz Sandra. “A família fica até certo ponto, depois disso é necessário uma atenção especial que é encontrada em residenciais”, completa.

Lá fora

Na Austrália, por exemplo: o cidadão já procura o residencial em que deseja ficar muito antes de chegar a terceira idade. “Lá o pensamento é diferente, a pessoa já sabe que quando envelhecer não terá alguém que cuide dele dentro da família, e por isso quando chegar aos 40 anos já se inscreve em um residencial, onde ela ficará quando envelhecer”, relata Sandra. 

Sandra tem conhecimento de residenciais da Oceania, que é divido por alas, como prédios e ao seu redor tem, desde piscinas e academias, até clinicas e um hospital.

De acordo com a empresária e escritora, isso só é possível porque o governo australiano ajuda a manter a estrutura.  “A Diferença do Brasil com exterior é o comprometimento das autoridades, órgãos federais, estaduais e municipais. Os residenciais geriátricos deles têm parte dos custos mantidos pelo governo, que é muito importante”.

Perfil e Grandeza

Em uma coisa Sandra diz que o perfil dos serviços oferecidos lá fora e aqui no Brasil são muito parecidos, como também o do Residencial Geriátrico. Em um residencial que conheceu na Alemanha, a empresária conta que ao visitar viu os idosos praticando yoga e outras atividades físicas, e percebeu que o trabalho que oferece, não é diferente.

Já no Kansas, Estados Unidos, a autora diz que os residenciais têm aspecto cinematográfico, que parecem residências chiques, prédios de alto padrão.
 Tendo este conhecimento a empresária Sandra Oliveira Pinto tem o sonho de poder oferecer um serviço completo para os idosos, e que se torne referência em todo o Brasil.


2 comentários:

  1. Sandra, com certeza seu trabalho no Geriátrico tem muita qualidade, amor e doação da sua dedicação e competência. Mas é sua espiritualidade que faz a diferença! Você é um ser humano especialíssimo e tudo que toca torna-se especial também! Parabéns por tudo! Aguardo ansiosa o lançamento do seu livro!! Bjoo Tabata Caffé

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    1. Obrigada pelo carinho,com certeza se não tivesse ao meu lado pessoas tão queridas,não teria toda essa força de querer mudar valores e lutar por um ideal.Muito obrigada...quero te ver no lançamento. Sandra...Beijoss.

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