Até 2020 a população brasileira
com mais de 60 anos será de cerca de 30 milhões, e não falta muito tempo para
que esta data chegue. E, a autora do livro “Uma
História de Amor e Dor” (que será lançado em julho), a empresária Sandra Oliveira
Pinto, alerta as autoridades que devam iniciar um trabalho para atender está
população que necessitará de assistência especializada.
A empresária, que há 15
anos trabalha com a terceira idade, boa parte dele com o Residencial
Geriátrico, localizado na Praia dos Amores, em Itajaí (SC), faz um comparativo
com o serviço de residencial para a mais idade do Brasil com o exterior, como
países da Europa, Oceania e América do Norte.
Segundo Sandra, a
partir do ano 2000 é que este tipo de serviço – residencial geriátrico -começou
a crescer no Brasil, e hoje segue em uma crescente, principalmente nas grandes
capitais e cidades litorâneas do sul e sudeste.
“Nós temos que ter um lugar adequado com qualidade e a atenção
necessária para os idosos, com cuidadores especializados, por que, muitas das
pessoas que chegam aos residenciais são acometidos por doenças como Alzheimer,
muitas vezes nos últimos estágios, e já não têm mais condições de ficar em casa
com a família”, diz Sandra. “A família fica até certo ponto, depois disso é
necessário uma atenção especial que é encontrada em residenciais”, completa.
Lá fora
Na Austrália, por
exemplo: o cidadão já procura o residencial em que deseja ficar muito antes de
chegar a terceira idade. “Lá o pensamento é diferente, a pessoa já sabe que
quando envelhecer não terá alguém que cuide dele dentro da família, e por isso
quando chegar aos 40 anos já se inscreve em um residencial, onde ela ficará quando
envelhecer”, relata Sandra.
Sandra tem conhecimento de residenciais da Oceania, que é divido por alas, como prédios e ao seu redor
tem, desde piscinas e academias, até clinicas e um hospital.
De acordo com a
empresária e escritora, isso só é possível porque o governo australiano ajuda a
manter a estrutura. “A Diferença do
Brasil com exterior é o comprometimento das autoridades, órgãos federais,
estaduais e municipais. Os residenciais geriátricos deles têm parte dos custos
mantidos pelo governo, que é muito importante”.
Perfil e Grandeza
Em uma coisa Sandra diz
que o perfil dos serviços oferecidos lá fora e aqui no Brasil são muito
parecidos, como também o do Residencial Geriátrico. Em um residencial que
conheceu na Alemanha, a empresária conta que ao visitar viu os idosos
praticando yoga e outras atividades físicas, e percebeu que o trabalho que
oferece, não é diferente.
Já no Kansas, Estados
Unidos, a autora diz que os residenciais têm aspecto cinematográfico, que
parecem residências chiques, prédios de alto padrão.
Tendo este conhecimento a empresária Sandra
Oliveira Pinto tem o sonho de poder oferecer um serviço completo para os
idosos, e que se torne referência em todo o Brasil.